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Saga Crepusculo Portugal

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Saga Crepusculo Portugal

03
Out10

Fanfic - Capitulo 11 - "Noite de Luar"

Joana

Capítulo Onze - Encontro




Jacob

 

Acordei, ainda com esperanças que tudo não passa-se de um pesadelo. Mas tornei a iludir-me.

Outro dia sem ouvir o chilrear dos pássaros, sem sentir o vento a passar pelos meus cabelos negros, sem sentir o cheiro das flores silvestres, sem poder sentir a terra por baixo dos meus pés descalços. Tantas saudades que tinha de sentir estas pequenas coisas. Ao pensar nisso uma dor trespassou o meu pobre e fraco coração.

Estava fraco, como nunca estive em toda a minha vida. Não tinha forças suficientes para me poder metamorfosear.

De um momento para o outro pude ouvir o soalho a ranger. Estava lá alguém. Mas quem?

- Quem está aí?- perguntei com uma voz rouca.

Ninguém me respondeu. Apurei os meus sentido de lobo. Aquele odor não me era desconhecido.

Tentei a todo custo lembrar-me de quem era aquele cheiro. Parecia um humano, mas depois misturava-se um cheiro de vampiro. Enruguei o nariz, em resposta ao odor.

- Quem está ai?- perguntei novamente, com esperanças que desta vez respondessem.

Nada se ouviu. Naquela casa, havia um vampiro. E eu não sabia, o quão perigoso ele era.

“Jacob tenta lembrar-te. Vá lá”. Passei por todos os momentos da minha vida. Desde que comecei andar com vampiros até agora.

Não era ninguém da família Cullen - isso tinha eu a certeza. Aqueles vampiros antigos, os Volturi, também não eram. Reconheceria o seu odor rapidamente. Então quem é?

- Então como estás?- ouvi. Era uma voz grave. Já sabia que era um homem.

- Quem és? O que queres de mim? Eu não te fiz nada, o que queres? - questionem, sei lhe dar tempo a responder.

Não conseguia ver a sua face. Mas esta voz também não me era desconhecida.

- Calma cão. Ficar nervoso faz mal aos cãezinhos. - dizia com sarcasmo.

- Como sabes que sou um lobo? Como sabes quem sou eu?

- Eu fiz-te isto, porque tens uma coisa que sempre quis.- respondeu ele furioso e desviando o tema de conversa. Se aquilo era uma conversa.

Fiquei confuso. Mas o que ele queria que eu tinha? Eu não tenho nada de especial. A não ser a Nessie.

- Estás-te a referir á Nessie?- perguntei com a confusão estampada na cara.

- Nunca pensei que os cães fossem tão perspicazes.

Soltei um rugido, do meu peito. Não, nunca ninguém haveria ficar com a minha Nessie. A não ser que ela quisesse.

- Tu nunca vais ficar com a Nessie- gritei.

- Isso é o que vamos ver. - respondeu.

Tentei a todo custo libertar-me. Mas não consegui. Ele ria-se, da minha cara. Num instante lembrei-me de quem era aquele sorriso, aquele odor e aquela voz.

Levantei a cabeça, e tentei procurar a sua cara.

- Eu sei quem és tu.



Edward



Naquela noite, já tínhamos passado a fronteira do Canadá á imenso tempo. Cada quilómetro que avançávamos o odor da Renesmee era mais intenso. Nessie estava perto, eu podia sentir.

Ela era tudo na minha vida, além de Bella. Era a minha filha. Uma rapariga com sangue do meu sangue a correr-lhe nas veias. Com o sorriso mais belo, e uma beleza inconfundível.

Jacob teve muita sorte em ter Nessie, como sua namorada. Ela ama-o com uma intensidade, que chega a ser equivalente ao amor que sinto pela Bella.

E agora ela desapareceu. O sol que ilumina parte do meu coração desapareceu.

- Alice. - chamei. Quando pronunciei o seu nome, ela já se encontrava ao meu lado.

- Diz Edward... ah... sim estou a ver. Claro que não me importo. Posso aguentar toda a dor do mundo para ajudar a minha sobrinha.

Deixei-a em paz durante algum tempo. Já que o que ela ia fazer, era muito complicado. Ela precisava de muita concentração para tentar ver futuro de Renesmee.

Enquanto ela tentava realizar o meu pedido, encostei-me ao tronco de um grande abeto. Pensava no que iria fazer quando encontrasse a Nessie. Será que lhe darei um abraço e muitos beijos? Ou, será que lhe darei um sermão e ponho-a de castigo? Ela desobedeceu a uma ordem minha, tinha todo o direito de lhe fazer isso. Talvez faça tudo. Dou-lhe em primeiro muito carinho e de seguida um sermão e o castigo.

“Edward! Encontramos o rasto da Nessie. O odor dela cruzou-se com o do Jacob” proferiu Seth com uma ponta de entusiasmo e alegria.

- Família- chamei - o rasto da Nessie cruzou-se com o do Jacob. Isso quer dizer que ela pode estar com ele.

Estava tão entusiasmado. Além de não ter encontrado a minha filha, é como se já o tivesse feito. Já a sentia nos meus braços. Sentia os seus beijos quentes. Já conseguia imaginar o batimento do seu coração. Tudo estava a correr como previsto.

- Edward- chamou Alice.

- Não. Tens a certeza disso ?- questionei, com um pouco de dúvidas.

- Importam-se de dizer o que se passa? Também estou preocupada com a Nessie - disse Rosalie, com rispidez.

- Está alguém á espera dela. Eu vi … uma imagem muito rápida. Via um rapaz alto e moreno. Mas não percebi quem era. - disse Alice rapidamente.- Também, consegui ver... mal... mas consegui. Parecia-me o Jacob. Estava agarrado a umas correntes.

- Não vês alguma coisa que identifique esse rapaz?- perguntou Emmett.

- Desculpem, mas não consigo...Não aguento... Desculpa Edward - pronunciou, com uma voz que transmitia dor.

Quando imaginei a minha filha nos braços de uma pessoa desconhecida, comecei a correr de forma descontrolada. Fetos partiam-se com a minha passagem. Rochas rachavam com o meu toque. Os pequeno animais fugiam, como se eu fosse o predador de quem eles tanto temiam. Não via nada á minha frente, a não ser o ódio e a fúria que se tinham libertado do interior do meu corpo.



Renesmee



Estava exausta de tanto correr. Mas só irei parar quando encontrar o meu Jacob. Pergunto-me o que seria eu sei ele? Seria a Terra sei a luz do Sol, seria as flores sem água, seria os animais sem alimento, seria uma família sem amor. Seria uma rapariga sei nada. Neste momento sinto-me assim. Não tenho o meu sol, não tenho o amor da minha vida.

Parei. Sentei-me contra um tronco - que tinha caído já algum tempo-a descansar. Encostei a cabeça ao tronco e comecei a apreciar a natureza.

Como tudo era lindo. As formas irregulares das folhas, o canto dos pássaros, que todos juntos conseguiam formar uma orquestra, as enormes sequóias. Onde no cimo de uma delas estiveram os meus pais a namorar. Como tudo era perfeito.

Passado algum tempo, senti as minhas pálpebras a fechar, não queria dormir, mas o cansaço era mais forte do que eu.

Os raios de sol que penetravam pelos ramos das árvores embatiam na minha cara. Não queria acreditar que tinha perdido tanto tempo a dormir.

Num salto rápido levantei-me. Observei o céu. Estava com algumas nuvens, mas nada que pudesse estragar aquele lindo dia. Comecei a correr. O rasto do Jacob tornava-se mais fácil de seguir. Aquele cheiro a madeira e musgo misturados, traziam-me memórias muito boas. Os nossos momentos íntimos, os nossos beijos quentes, as nossas corridas, os nossos mergulhos na piscina da casa do avô Carlisle.

Ao pensar nele, lembrei-me da minha família ,que tinha deixado para procurar Jacob. Como estaria a minha mãe e o meu pai? E os outros? A tia Rosalie, como estará?

As saudades começavam a ser muitas. Não quero imaginar o meu encontro com o meu pai. Ele deve se ter passado, quando soube que eu tinha fugido.

Não queria pensar nisso agora. Agora o interesse era encontrar Jacob.

Ao longe vi uma pequena casinha, abandonada. Estava em más condições, estava decrépita. Corri velozmente, para lá chegar. Em poucos segundo estava á frente de uma enorme porta de ferro cheia de ferrugem. Empurrei a porta com muito cuidado, ela rangeu. Parei um pouco receosa. Estava escuro, não tinha uma única janela. Que lugar era este? Mas algo era estranho. Sentia o cheiro do Jacob. Ele estava perto. Subi umas escadas muito estreitas e entrei numa pequena sala. Num canto da sala permanecia alguma coisa. Estava presa, pareciam correntes. Era o meu amor, Jacob.

- Jacob- gritei- Ah Jacob, meu amor!

Corri até ele. Jacob estava sei forças, estava fraco. Recordei-me que tinha água e comida na minha bolsa.

- Jacob, diz alguma coisa...- sussurrei.

- Nessie...estás aqui! Isto é um sonho.

- Não Jacob sou eu... acredita- beijei-o. Senti algo que não sentia algum tempo. Tentei tira-lo daquelas correntes horríveis.

- Nessie, tens que sair daqui. Vai-te embora.

Fiquei confusa. O que ele queria dizer com aquilo?

- Jacob...mas... não, não te vou deixar. Tu vens comigo. O que se passa? Já não me amas?- perguntei.

- Tu consegues ser muito tonta... eu amo-te muito Nessie … por isso mesmo. Eu quero que te vás embora para te proteger.

Agora ainda estava mais confusa. Se ele me ama porque raio é que quer que eu vá embora? E quer-me proteger do quê?

- Jacob...mas- sussurrei a chorar.

- Renesmee... ouve...- ele suspirou- eu amo-te... mas por favor vai embora.

- NÃO, NÃO. NÃO VOU A LADO NENHUM!

- Acho melhor ouvires o teu namorado, querida Renesmee Carlie Cullen.

Olhei para trás. Vi um rapaz enorme e moreno, de cabelo castanho. Tinha recordações, antigas daquele rapaz.

- Nahuel!?



Jacob



Senti alguém a tentar abrir a porta, quando esta se abriu rangeu. E algo me pareceu conhecido. Sim o odor, era a Nessie. Como é que ela conseguiu? Eu não acredito, eu estou a sonhar. Ninguém me encontraria aqui.

Aos poucos o seu cheiro tornava-se mais intenso. Queria gritar, mas não conseguia, naquele momento não tinha capacidade para fazer alguma coisa. Olhei para o soalho velho e pútrido á procura de concentração para encontrar os vocábulos certos.

- Jacob- gritou uma voz meiga e doce.- Ah Jacob meu amor!

Senti um arrepio quando esta se abraçou a mim com uma força impressionante. Quando ela se desviou, retirou uma garrafa de água da sua bolsa castanha.

Bebi pausadamente. Estava com tanta sede, que era capaz de beber uma piscina de água.

Com os meus olhos segui o corpo dela debaixo a cima. Nessie era realmente uma “gata”. Estava com uma roupa que me fazia lembrar um dia muito especial. Eu lembrava-me. Era a roupa com que ela me seduziu na manhã em que permanecia sozinha em casa. Sorri.

- Jacob diz alguma coisa...- gritou ela de novo. Sorri outra vez.

- Nessie estás aqui... - disse gaguejando. - Isto é um sonho!

Ela riu-se. Lembrei-me do momento em que ela se declarara a mim e simplesmente não acreditava no que estava acontecer.

- Não Jacob sou eu... acredita- disse-me isto beijando-em logo de seguida. Estava a desfalecer. Á tanto tempo que não sentia este calor. Quando me olhou de novo com aqueles olhos cor de chocolate, derreti-me. Estava-me a tentar soltar daquelas correntes.

- Nessie tens que sair daqui- sussurrei. Reparei na confusão que se estava a formar na sua cabeça.

- Jacob...mas... não, não te vou deixar. Tu vens comigo. O que se passa? Já não me amas?- questionou Nessie com as lágrimas a sair-lhe dos olhos perfeitos.

- Tu consegues ser muito tonta... eu amo-te muito Nessie … por isso mesmo. Eu quero que te vás embora para te proteger. - sussurrei juntamente com um sorriso. Ela estava cada vez mais confusa.

- Jacob...mas- disse ela chorar.

- Renesmee... ouve...- suspirei - eu amo-te... mas por favor vai embora.

Ouvi passos no andar de baixo. Devia ser ele. Estava de volta e a minha Nessie estava aqui, comigo. Não. Ela tem que se ir embora ou esconder-se.

- NÃO, NÃO . NÃO VOU A LADO NENHUM!- gritou ela. Olhei para a sombra que se encontrava atrás das suas costas. Era tarde de mais.

- Acho melhor ouvires o teu namorado querida Renesmme Carlie Cullen.

Soltei um rugido, quando ele pronunciou o nome da Nessie, com algum sarcasmo.

- Nahuel?!

- Olá! Nessie ou Renesmee? - perguntou com sarcasmo.

- Cala-te e deixa-a em paz- gritei com fúria.

- Parece que o teu cão, gosta mesmo de ti. - riu-se- desculpa, não é cão é lobinho.

Estava a começar a enervar-me a sério. Que pena não ter força o suficiente para arrebentar com estas correntes. Elas eram bastantes fortes e grossas.

- O que queres Nahuel?- perguntou Nessie.

- Então ele não te contou...- disse olhando para mim.- … eu quero-te a ti, minha querida.

- Já te disse, deixa-a em paz.- gritei juntamente com um rugido.

- Calma Jake. Nahuel, como és capaz? Tu ajudaste-nos, com os Volturi. E agora estás a por a minha vida em risco. Sim porque se fazes alguma coisa ao Jake, eu sinto.

Fiquei admirado com aquelas palavras. Nessie tinha um plano.

- Ajudei a tua família, é certo. Mas não fiquei com o que queria. - disse Nahuel, a deslocar-se para junto de Nessie.

- Fica longe dela!

- Calma Jake - piscou-me o olho.

- Nahuel! - Chamou ela com o tom de voz que só utilizava quando estava comigo. Senti os ciúmes a apoderar-se de mim. - Vamos falar!

Mas o que é que ela vai fazer? Não posso deixa-la sozinha com aquele vampírico-humano.

- Jacob... eu já venho. - resfolegou- Não te preocupes. Amo-te.

- Mas Nessie como é que...- calou-em com uma beijo delicioso.

- Pronto ganhaste. Cuidado. Também te amo.

Via descer as escadas com aqueles passinhos de bailarina. O que se passará? Qual é o truque dela?

Só mesmo esta rapariga, para fazer isto. É por isso que eu a amo.

- Amo-te Nessie - gritei, com intenções de ela ouvir.



Renesmee



“Amo-te Nessie”, foram as últimas palavras que ouvi, antes de descer aquelas estreitas e velhas escadas. Tinha um plano em mente, mas se ele irá resultar isso não sei. Farei tudo o que for possível para sair desta casa e comigo levar o meu sol, que neste momento estava preso. Aquela imagem fez com que sentisse um calafrio e que o meu frágil estômago, se encolhe-se.

Quando cheguei á pequena entrada, vi Nahuel sentado numa espécie de sofá- que era a única coisa boa que tinha lá- a olhar para mim e a sorrir. Deitei-lhe a língua de fora. Um acto infantil, mas não me lembrei de mais nada. Reparei que tinha uma pequena almofada, preta perto do sofá. Dirigi-me á pequena almofada, no momento em que ia agarrar na almofada, senti umas mãos nos meus pequenos braços. Era uma pele suave mas ao mesmo tempo áspera e apresentava uma temperatura amena. Olhei para ele, estava com uma cara, parecia que me queria comer viva.

- Nahuel!- chamei com algum receio da reacção dele. Já me estava a preparar para o pior.

- Diz querida...- ao mesmo tempo que pronunciava tais palavras, senti nojo e repulsa. Só uma pessoa tinha o direito de me chamar “querida ”naquele tom de voz. Tentei acalmar-me ao máximo para não fazer nenhuma asneira. Respirei fundo e dirigi-me directamente para ele.

- Não faças nada. Eu já não sou tua e não.- ficou tenso á medida que eu falava- Eu já me entreguei ao Jacob. Eu sou dele.

Nahuel, agarrou o meu braço com mais força. Estava a começar a magoar-me. - Sim porque eu sou meia humana.

- Larga-me Nahuel... por favor- comecei a choramingar. Foi o golpe mais baixo que já utilizei. Mas resultou. Quando me largou afastei-me dele rapidamente. Encostei-me á parede e enxuguei as falsas lágrimas que percorria a minha face. Precisava de outro plano rapidamente. “Pensa Renesmee, pensa. ”. Já sei.

- Nahuel- chamei com um tom de voz tão suave e doce, que parecia que estava a falar para um bebé recém-nascido.

Ele olhou-me nos olhos e sorriu. Podia sentir o seu coração a bater com uma fúria, que a qualquer momento poderia arrebentar.

- Estava aqui a pensar, poderíamos falar civilizadamente, e resolver as coisas a bem. Sem lutas, sem feridos ou… mortos- resfoleguei ao pronunciar aquela palavra.

- Acho que não existe nada para falar. Tu sabes o que quero. Não vou voltar atrás com a minha palavra.

Levantei-me e devagar, aproximei-me dele. Toquei-lhe no braço, senti-o a arrepiar-se. Mostrei-lhe imagens bem claras, do confronto com os Volturi alguns anos atrás. Ele encolheu-se com a recordação.

- Lembras-te? Neste dia foste tu que nos salvas-te. Foi neste dia em que tu me deste a maior felicidade, pelo facto de conseguires manter a minha família viva. E agora? Tu simplesmente te deixas-te levar pela ambição de querer tudo. Mas de mim, Nahuel , não vais levar nada.- quando olhei para ele, pareceu-me ver uma pequena lágrima que brilhava na sua face morena.

- Nessie... eu amo-te. Nunca me esqueci de ti. Tão pequena e frágil, nas costas daquele rafei...

- Vê lá o que dizes- resmunguei.

- … lobo. Estavas tão bonita, com aqueles caracóis tão perfeitos e os olhos castanho achocolatados brilhantes, ao fim de uma vitória. Nunca me esqueci. E agora... - resfolegou, e começou a olhar para o chão. - … agora, estás aqui como uma jovem e bela rapariga. Bela como uma rosa acabada de brotar. Com os mesmos caracóis e com os mesmo olhos. Uma única diferença, os olhos mostram a tristeza que estás a sentir neste momento.

Fiquei boquiaberta com aquelas palavras. Nunca pensei que ele me disse-se isto. Ele... ele estava-se a declarar a mim? Acho que sei a resposta.

- Mas Nahuel... eu não te amo. Não nutro qualquer sentimento por ti. Eu amo o Jacob, como nunca amei ninguém. Eu não posso fazer isto. Não posso ficar contigo, sabendo que amo outra pessoa.- as lágrimas ameaçavam cair a qualquer momento. Respirei, e finalmente consegui olhar nos olhos dele. Arrepiei-me quando deparei com aqueles olhos cheios de tristeza, abandono e rejeição. De repente levantou-se, e empurrou-me. Caí e embati contra a parede. “O meu plano está a ir por água abaixo.”

- Tenho uma ideia.- proferiu ele juntamente com um falso sorriso. - Vamos ver quem te ama realmente.

- Não estou a perceber.

- Estou a dizer que eu e o Jacob vamos lutar um com o outro por ti. Quem ganhar fica contigo, quem perder...- sorriu- vai para o céu ou para o inferno.

- NÃO! NÃO. Estás tolo. Nunca, jamais aceitaria isso.

Estava a chorar, não aguentava mais nada. Desfaleci por uns momentos. Quando voltei á realidade sentia as mão de Nahuel a agarrar-me. A sua cara estava a poucos centímetros da minha. Podia sentir o seu delicioso cheiro. Arrepiava-me ao sentir o toque da sua respiração nos meus lábios. Queria bater-lhe, mas não conseguia. Fiquei sem reacção, ao sentir o seu corpo musculado a encostar-se ao meu. Quando reparei estava a beijar Nahuel. Os seus lábios eram quentes e sedosos. Ofereci resistência, mas não consegui sair dos braços musculados. Deixei-me levar. Deixei que os meus lábios se sincroniza-sem com os dele. E agora estava realmente a beijar Nahuel.

De repente senti alguém a entrar pela porta e a gritar.

- NAHUEL É MELHOR LARGARES A NESSIE.!!!

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