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Saga Crepusculo Portugal

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Saga Crepusculo Portugal

13
Jun11

Fanfic - Capitulo 13 - 2ª Parte - "Nevoeiro"

Joana
 

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Senti as mãos de pedra de Edward a desvanecerem-se da minha face, como duas penas que esvoaçam, acariciando um seixo. No entanto, mantive os olhos fechados. Não sabia se estaria preparada para aquilo. Respirei fundo mais uma vez, e as minhas pálpebras quase se soltaram da cara, com a velocidade assombrosa com que se recolheram para cima.

 

Demorei apenas um segundo para me habituar à claridade diurna do meio do dia. Duas figuras humanas olhavam-me com uma curiosidade viva e liberta. Eram pequenas. A mais velha teria cerca de sete anos, e a mais pequenina, que agora se chegava mais para a outra, com o polegar na boca, aparentava ter três ou quatro. Eram lindas, deslumbrantes. Muito brancas, com os lábios muito vermelhos. A maior tinha um cabelo ruivo, quase vermelho, que se estendia em longos caracóis até aos ombros. A mais pequena tinha um cabelo liso, muito fino e frágil, castanho claro, com umas madeixas ruivas, de tonalidade curiosa.

 

Eram ambas magras, e vestiam roupas um pouco sujas. Se não fossem tão bonitas, poderia dizer-se que estavam num estado lastimável. Pareciam não comer há vários dias, e a menor assemelhava-se a uma bomba, que poderia explodir a qualquer momento, num choro imparável. Tive pena delas.

 

Olhei para Rosalie, que me mirava com um olhar frio e feroz.

 

 - Quem são? – consegui proferir, sobressaltando Edward, que parecia totalmente absorto em alguma coisa.

 

 - Para já, não interessa. Elas vêm viver connosco. – retorquiu ela, vivamente. Quando o seu olhar caramelo pousou no de uma das pequenas, as suas pupilas pareceram brilhar ainda mais, encher-se de amor e ternura.

 

 - Porquê? São humanas! Para quê duas humanas numa casa como a nossa? – perguntei, espantada.

 

 - Humanas?! Bella, já olhaste bem? – exclamou Rose. Deu-me tempo para observar de novo as duas meninas. Só aí reparei nuns pequenos cristais que pareciam estar incrustados na sua pele, nos sítios onde os leves raios de sol incidiam.

 

 - São vampiras! – quase gritei, sem fôlego.

 

 - Não, querida, são meias-vampiras. Não ouves os seus coraçõezinhos a bater? – suspirou Edward, a sorrir. Parecia não ter medo da minha reacção ao saber a verdade.

 

 - Oh! – exclamei. Por aquilo, eu não esperava. – A Nessie vai adorar tê-las cá! Venham, entrem queridas!

 

Comecei a empurrá-las freneticamente para dentro, decidida a alimentá-las e resguardá-las da chuva que certamente vinha a caminho.

 

 - Mas, esperem! – parei abruptamente, assustando as pequenas. – Elas parecem ter fome. Não têm sede, com toda a certeza...

 

 - É uma longa história, Bella. – disse Rose, agora a sorrir.

 

 - Gosto de longas histórias. – reclamei. – Mas primeiro vamos alimentá-las.

 

Seguiram-me todos até à cozinha, onde rapidamente preparei uma refeição ligeira, duas saladas de tomate com maçã para cada uma. Eram as preferidas da minha filha e tinha a certeza que aquelas lindas raparigas adorariam.

 

 - Bem, contem-me lá a vossa história. – pedi, morta de curiosidade. A menina mais velha lançou um olhar tímido e suplicante a Rosalie, e esta sorriu.

 

 - Se não te importas, Bella, elas preferem que seja eu a contar. Estão com vergonha. – uma gargalhada feliz e cristalina que não parecia vir de Rose, aflorou-se nos seus lábios. Nunca a havia visto daquela maneira, tão satisfeita, feliz, realizada.

 

Sorri e encorajei-a a continuar.

 

 - Ora, como vos disse, eu tinha ido em busca de um emprego. Estava com algumas ideias de trabalhos simpáticos e fáceis, talvez como bibliotecária, secretária de escritório ou algo que tivesse a ver com memorização. Até que passei pelo orfanato. – aqui, a sua expressão tornou-se mais grave, mais concentrada. – Uma larga placa estava colada na vitrina e dizia “COLABORADORA – PRECISA-SE”. Fiquei intrigada e resolvi entrar, para pedir informações. Nunca me havia passado tal ideia pela cabeça, mas naquele momento, afigurava-se-me o emprego perfeito para alguém como eu. – respirou fundo, procurando forças para continuar a narrativa.

 

Estava a começar a interessar-me. Rosalie parecia deveras maravilhada com toda aquela história e, verdadeiramente, nunca a vira assim, e Edward, que estava sentado ao meu lado, também muito interessado na história, estava incrédulo, e tive a certeza que nesse momento duvidava de alguma vez ter visto a irmã tão feliz.

 

 - Bem, a empregada que se encontrava ao balcão do orfanato era simpática e chamava-se Lyra, mas parecia um pouco triste e misteriosa. Ouvi um choro de uma criança e perguntei a Lyra se ali, as crianças estavam infelizes. Ela mostrou-se surpreendida, e disse que todos os meninos de lá tinham tudo o que queriam e disse também que não ouvira nenhum choro. Fiquei intrigada e avancei o balcão, em busca da criança infeliz que chorava. – mirou as duas meninas, que a olhavam, agradecidas. – Talvez tenha sido um pouco indelicada para a empregada, mas tinha de ser. Apurei a audição, e fui encontrar estas duas meninas lindas, numa sala escura e vazia. Lyra correu para mim, e começou a chorar. “Minha senhora, não pense mal de nós. O nosso chefe proibiu-nos de trazer mais crianças para aqui, e disse que se apanhasse algum miúdo novo, o desfazia. Encontrámos estas duas meninas e tivemos de as esconder, porque não temos sítio para elas, e o chefe está a chegar para a inspecção.” disse ela, a choramingar. Nesse momento, decidi traçar um plano. Concentrei-me um pouco, e detectei o nosso odor. Decidi ignorá-lo, pois tinha de ser rápida. Peguei as duas pequenas ao colo e dei um grito. Elas eram meias-vampiras, tive a certeza. Tinham um coração a bater e, ao mesmo tempo, o típico odor de Renesmee. Informei Lyra de que levá-las-ia para minha casa e ficaria com elas, pois com toda a certeza seriam orfãs. A mulher deu-me um sobrescrito que na altura não tive tempo de ler, e desapareci, com elas as duas às costas.

 

Rosalie respirou novamente. A história estava a começar a sufocar-me. Só me apetecia gritar pela minha filha Nessie, para que também ela ouvisse a longa história. Centrei-me na minha irmã loira, pois estava prestes a recomeçar a história.

 

 - Quando cheguei às traseiras da casa, perguntei-lhes os nomes e li o sobrescrito.

 

 - O que dizia? – perguntou Edward, não se contendo.

 

 

 

“Queridas filhas, tenham cuidado convosco. É certo que morreremos nesta viagem, por razões que nem vocês quererão nunca saber. Dizemo-vos que vocês não são humanas, são especiais, são meias-vampiras.

 

É uma raça híbrida, a vossa. Quando crescerem, compreenderão.

 

Com muito amor, dos vossos pais adoptivos

 

                                                                                         Sarah e Henry Hamlett”

 

 

 

 - Oh! – exclamei. Senti uma pena tremenda daquelas duas meninas que pareciam tão infelizes. – Como se chamam elas?

 

Rosalie pareceu feliz por chegar a esta parte.

 

 - Elas não têm nome. – disse simplesmente. A minha boca formou um arco de incredulidade. – Quero dizer, elas têm nome, mas levei-as ao hospital, há pouco, e o médico, além de ter ficado perplexo com a sua beleza e temperatura corporal, disse que tinham tido um acidente de viação e que estavam com amnésia permanente, que não sabia se alguma vez poderiam relembrar-se do seu passado.

 

 - Hum, pobres meninas. – comentou Edward.

 

 - Elas são irmãs, isso é certo. Andei a investigar e foram adoptadas quando eram muito pequenas por Sarah e Henry Hamlett. Têm uma grande cumplicidade, porque juntas já passaram por muito. – suspirou, acariciando a bochecha da mais pequena, que lhe sorriu. – Decidi dar-lhes um nome. – declarou, num fio de voz, pouco corajosa.

 

 - Oh, a sério? Qual? – perguntei, não contendo a curiosidade.

 

 - Olha para os olhos da mais pequena. São tão azuis. Por isso chamei-lhe Sapphire. Por causa da cor das safiras. – informou ela, orgulhosa. – E a mais velha chamar-se-á Jade, obviamente porque os seus olhos são tão verdes como a erva fresca de um prado na Primavera.

 

 - São nomes lindos, Rosalie. Sendo assim, eu tenho um presente para elas. – retorquiu Edward, levantando-se e subindo as escadas a correr. Voltou ao rés-do-chão num ápice.

 

Foi ao jardim, e pareceu martelar rapidamente, com algum objecto fino e ferrugento.

 

Chegou à cozinha e estendeu às pequenas dois colares. Um, para Jade, com uma pedra verde, muito brilhante, que condizia perfeitamente com os seus olhos e tinha gravado Jade, mesmo no meio.

 

A garota sorriu largamente, e colocou-o ao pescoço com agilidade. Depois, pegou num colar com uma safira azul, também reluzente, e apertou-o no pescoço da irmã, com a palavra Sapphire a ver-se.

 

 - Adoro! – exclamou a pequenina, falando pela primeira vez e revelando uma voz de anjo.

 

 - Ainda bem, Sapphire. – rematou o meu marido, carinhoso. Depois, dirigiu-se a nós.

 

 - Agora entendo a minha mãe, Elizabeth. – disse, pronunciando pela primeira vez o nome da sua mãe à minha frente. – Uma vez, disse-me que a Jade e a Sapphire acabariam por chegar, e que aí lhes entregaria um colar com a sua cor. Agora percebo. – repetiu.

 

 - Oh, Edward, deves ter-te sentido tão...confuso. – exclamei, abraçando-o. Parecia consternado. – Queridas, a Renesmee vai adorar-vos. Sempre quis ver alguém da sua espécie. Por isso, vai adorar viver convosco.

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