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Saga Crepusculo Portugal

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Saga Crepusculo Portugal

24
Jul11

Fanfic - Capitulo 16 - 2ª Parte - "Nevoeiro"

Joana
Reconciliamento

 

 

 - Vem. – pedi.

Parecia um robot. Num instante, estávamos os três no piso de baixo, com a nossa família.

Esme esboçava um sorriso resplandecente.

 - Oh, estava a ver que nunca mais se beijavam. – disse Edward, num sussurro.

 - Insensível. – resmunguei, beijando-o no pescoço.

 - Tu gostas, e isso basta-me. – esboçou aquele sorriso enviesado que eu adorava.

Carlisle pigarreou, com um sorriso benéfico.

 - Mãe? – chamou uma vozinha tímida. Era Sapphire que acabava de acordar, no sofá.

Jade desligou de imediato a televisão, prestando atenção à irmã.

 - Mana, a mãe está lá em cima a resolver uns assuntos. Ela já vem. – acalmou-a.

 - E...e o pai? – perguntou a pequena, a medo.

Jade olhou-me, aflita. Fui de imediato em seu socorro.

 - Querida, o vosso pai está a chegar. Creio que se encontra também lá em cima, a resolver uma pequenina desavença com a tua mãe. Mas eles vêm . – falei um pouco mais alto no final da frase, para me certificar de que os dois ouviam. Podiam estar muito ocupados e distraídos, na pior das hipóteses.

 - Têm a certeza de que estão bem? – perguntou Jade, dando discretamente a mão à sua irmã mais nova.

 - Estamos muito bem, queridas! Bem-vindas à família! – exclamou Emmett, abraçando-as ao mesmo tempo, e rodopiando com elas, enquanto estas gritavam de alegria.

Rosalie observava tudo comum sorriso triunfante, feliz, que nunca lhe tinha visto antes. Parecia outra pessoa, com outra alma. Só nesse momento me apercebi de que sempre a conhecera com uma pequena ruga de preocupação na testa, que se dividia em vários sulcos em redor da face, quase imperceptíveis para o olhar humano. Agora, esses sulcos desapareciam, como que por magia.

Era outra pessoa. Só podia ser. Estava renascida, até a sua beleza se multiplicara, passara de uma beleza triste e melancólica para uma alegre, festiva e sorridente.

 - Temos de festejar! – exclamou Rose.

 - Queres melhor festa do que esta, Rosie? Estar rodeada da tua família, das tuas filhas e sobrinha maravilhosas? – perguntou Emmett, beijando-a, enquanto punha Sapphire às cavalitas, dava a mão a Jade e desatava a correr, pelo jardim fora, soltando urros como trovões.

Rosalie soltou uma gargalhada de pura felicidade, e atirou-se para o sofá, relaxada. Reparei também que sempre a conhecera muito hirta nos seus movimentos. Mas agora parecia despreocupada consigo própria. Em vez de ajeitar os cabelos ou a maquilhagem, como quase sempre fazia, estava agora constantemente de olhos postos nas três pessoas que corriam pelo jardim. Nas três pessoas que mais amava no mundo.

 - Não devias estar tão admirada. Afinal, tu sentes o mesmo, não é assim? – perguntou Edward discretamente, puxando-me para si.

Nem reparara que, involuntariamente, retirara o escudo protector da minha mente, por isso olhei-o com uma expressão duvidosa e confusa. Passado uns segundos a contemplar o seu sorriso expectante, falei.

 - Sim, tens razão. Tenho os mesmos sentimentos do que ela, mas mil vezes mais fortes. – sussurrei, sabendo que Rosalie me ouviria, apesar de continuar concentrada em Emmett e nas crianças.

Ela olhou para mim durante um segundo, e esboçou um sorriso desafiador.

Edward beijou-me na cabeça, percorrendo com os lábios de pedra a minha face gélida, pela milésima vez desde que nos conhecíamos.

 - Edward, pára com isso! Não me consigo concentrar! – resmunguei baixinho, colocando as minhas duas mãos no seu peito perfeito e empurrando sem força.

 - Para que precisas de concentração? – perguntou, rindo.

 - Oh, esqueces-te de que temos outro pequeno probleminha? – disse eu, zangada.

Ele concentrou-se por um segundo.

 - Lamento, estás demasiado perto de mim. Assim não consigo pensar em mais nada. – reclamou, abraçando-me.

Soltei-me, consciente da nossa proximidade.

 - E agora? – quase gritei, furiosa, diluindo o escudo da minha mente e pensando em Theresa e na sua fatídica visita com a minha maior força.

 - Oh, pois... – ele suspirou, preocupado. – Desculpa ter-me esquecido, querida Bella. Mas tenho a certeza de que resolveremos isto o mais rapidamente possível. Sugiro que vamos de imediato falar com Carlisle.

De início, pensei que Carlisle ainda se encontrava na sala, com toda a nossa família, a observar a felicidade de Rose e Emmett, mas quando olhei para a sua poltrona habitual, verifiquei que se tinha esquivado com a sua vulgar transparência. Sempre que o fazia, Edward era o único a notar, pois lia-lhe os pensamentos.

 - Vamos lá. – repliquei, ainda zangada, puxando a sua mão. Ele foi atrás de mim, beijando a mão que estava agarrada à sua, e fazendo com que a minha raiva desaparecesse tão depressa como surgira.

Bati ao de leve na porta do escritório de Carlisle.

 - Podes entrar, querida Bella. – murmurou ele.

Entreabri a porta, com um sorriso tímido. Carlisle ainda continuava a intimidar-me com o seu ar majestoso e cortês. Edward empurrou-me levemente para dentro da sala, fazendo-me saltar.

Lancei-lhe um olhar irado, ao que ele soltou uma das suas gargalhadas contidas. Toda a família Cullen tinha muito respeito pelo seu criador, Carlisle.

 - Vimos incomodar? – perguntei, acercando-me da sua escrivaninha, atulhada de livros com títulos misteriosos, como “Cicatrizes e Símbolos da Antiguidade” e “Como Reagir aos Comportamentos Estranhos de Personagens Míticas da História”.

 - É óbvio que não, como sabem. – disse ele, com o seu sorriso acolhedor, virando a cadeira rolante na nossa direcção.

Edward pegou num dos livros, no primeiro, com curiosidade e à-vontade. Estava a fazer-me ver que não tinha de ficar acanhada com a presença de Carlisle, e isso irritava-me. Respirei fundo.

 - Estás a estudar duas coisas ao mesmo tempo, Carlisle? – perguntou ele, com ar céptico.

 - Sim, como vês. Esse livro fala de alguns símbolos antigos, que os magos de há 3.000 anos consideravam mágicos e poderosos. Inclui aquela espécie de sinal da Renesmee. Não consegui muitos resultados, e como a Bella nos chamou de urgência por causa das duas pequenas, Nahuel ficou sozinho na Amazónia a investigar. Ele disse que quando tivesse notícias passaria por aqui. – explicou o pai de Edward, no seu tom de voz incisivo, calmo e sibilante.

 - Não queremos que esteja sobrecarregado de trabalho, Carlisle. – comentei, folheando o outro livro, a tentar parecer mais à-vontade.

 - Claro que não, Bella, estou a fazer os possíveis para ajudar a família. A cada dia que passa nos tornamos mais únicos no mundo dos vampiros, o que pode suscitar atenções indesejadas. Por isso é urgente. – de um modo ligeiro, Carlisle punha-nos a par dos problemas com que nos depararíamos daqui a uns tempos.

 - Certo. Obrigada pela sua devoção. – respondi, sorrindo abertamente.

 - De nada, querida.

 - Bem, nós viemos aqui para lhe perguntar o que fazer sobre a situação de aquela rapariga, a Theresa, ter dito, indirectamente, que sabia aquilo que o Jacob era. – continuei, quando a minha maior preocupação daquele momento veio de novo ao de cima.

 - O que disse ela exactamente? – perguntou o médico, sorridente.

 - Quando o Jacob lhe disse que estava farto dela, ela disse que, se o fizesse, ela espalharia pela escola que há lá um lobo. – um arrepio perpassou a minha coluna, involuntariamente.

 - Bem, eu não sou muito conhecedor da linguagem da juventude de agora, - principiou com um sorriso – mas acho que ela poderá ter querido dizer outra coisa, com a palavra “lobo”.

Sorri, e Edward apertou a minha mão, quando deu uma risada curta, mas tensa de preocupação.

 - Acha mesmo, Carlisle? – perguntei, a medo.

 - Sim. Ela não parece muito esperta, nem nada disso. De qualquer maneira, acho que vou perguntar à Esme e ao Jasper se vêm comigo dar umas voltas a casa dela. Vocês sabem, investigar o seu mundo, a sua família, e as conversas que têm. Sabe-se lá o que descobriremos.

Com isto, desapareceu pela porta, depois de me fazer uma vénia muito elegante.

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