Eu sou alguém que acredita piamente na realidade, e por isso não brinco com o nome das pessoas. Mesmo que se tornem numa stripper ou uma advogada uma grande parte deve-se ao nome que tiveram. Eu nunca chamaria uma criança de Renesmee. Mas na fantasia, pode-se dar às personagens o nome que se quiser. Eu não poderia chamar à criança Lindsay. Eu não lhe poderia chamar nada que já existisse. Teria que escolher um nome que seria totalmente único. O que fiz.
Alguém, provavelmente, está a chamar à sua filha na vida real Renesmee, enquanto falamos.
Isso perturba-me. [risos]
A saga Twilight de Stephenie Meyer vendeu mais de 100 milhões de livros, para além do franchise do filme, tornou-se uma sensação mundial. Quando a EW se sentou com a autora, de 38 anos, no Comic-Com do mês passado (ela desde então nega-se a comentar a situação Pattinson e Stewart), já está a trabalharem mais duas adaptações, do romance de 2008 The Host (nos cinemas a 29 de Março de 2013) e Lois Duncan’s com jovem clássico de 1974 de Down a Dark Hall.
Depois de Breaking Dawn estrear a 16 de Novembro, vai haver o final cinematográfico de Twilight. Como se sente?
Eu estive a conter a tristeza, mas está a começar a atingir-me. Vou sentir falta de toda a gente, Kristen, Rob, Taylor. Estou habituada a vê-los todos os dias.
Está agora a trabalhar na adaptação do livro, The Host. A sua experiência com o Twilight mudou a forma como se sente quando torna os seus livros em filmes?
É difícil de dizer. Regra geral, a minha experiência tem sido positiva, e como autora eu acho que ninguém teve o acesso que eu tive. Em cada filme, eu estive cada vez mais envolvida. Eu realmente gosto de ser usada como um recurso caso o ator tenha alguma duvida sobre a historia. Recentemente, no set de The Host, fui a única pessoa que reparou que havia uma carrinha no fundo da cena. Por isso eu sou útil de vez em quando, e também tenho o olho da fantasia. [risos]
Você até apareceu no Breaking Dawn Parte 1, como uma convidada de casamento da Bella e Edward.
Não foi minha ideia e eu odiei aquele vestido! Eu odeio ver-me naquele filme. Mas na experiência atual, apesar de estar gelado, foi bestial. Eu estava sentada com [o produtor] Wick Godfrey, que também esteve lá desde o primeiro dia, e nós fizemos a história por trás: ele era um polícia, e o nosso casamento seria nas rochas porque ele estava apaixonado pelo [pai da Bella] Charlie. Nós divertimo-nos muito sentados na fria floresta.
Tem algum preferido entre os filmes de Twilight?
Não digo que seja o melhor, porque cada um tem coisas que recomendo, mas penso que New Moon é aquele que eu mais se aproximou em detalhes daquilo que eu tinha na cabeça. Talvez tenha ajudado o facto de amar [o diretor] Chris Weitz, é um sonho trabalhar com ele, nós demo-nos muito bem.
Quando estava escrever o primeiro Twilight, alguma vez imaginou que se ia tornar nesse fenómeno?
Se eu tivesse alguma ideia de que alguém veria o que eu estava a fazer, teria parado logo. Nunca seria capaz de o terminar. É muita pressão e eu demorei muito tempo a conseguir chamar a mim mesma autora. Eu sou uma leitora e para mim autores são criaturas mágicas.
Alguma vez vê True Blood ou The Vampire Diaries para ver o que os outros vampiros andam a fazer?
Não. Eu sou muito cobarde. [risos] E estou actualmente muito enjoada.
Adaptação: SCP