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Saga Crepusculo Portugal

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Saga Crepusculo Portugal

06
Dez09

FanFik - Segredos Ocultos

Joana

Crepusculianos!

 

Crepusculianos, os "SEGREDOS OCULTOS", começam a ser revelados...

 

 
Crepusculianos, deixo-vos aqui os link dos capitulos anteriores, para que possam os ler, caso não tenham acompanhado a FanFik desde o Incio:
 
 
Capitulo desta Semana:
 

Capitulo 1 -  Era “A” eleita

 

A porta gemeu, e deu conta da sua presença nos seus aposentos. Era demasiado orgulhoso para se rebaixar perante um ser socialmente inferior. Continuou a escrever como se não fosse nada, a desprezar a companhia miserável que tinha.

 
 
A porta gemeu, e deu conta da sua presença nos seus aposentos. Era demasiado orgulhoso para se rebaixar perante um ser socialmente inferior. Continuou a escrever como se não fosse nada, a desprezar a companhia miserável que tinha. O escuro iluminava aquela escrivaninha com séculos de existência, mas não tão velha como o seu dono. A pena que usava na sua escrita, não enodoava tinta como as actuais esferográficas, pena firme, que impunha respeito ao papel. O silêncio era sepulcral, e ninguém era capaz de falar. Nem o conde, nem o seu servo. O conde preferia guardar as suas palavras, para não as gastar com inúteis. O servo não as proferia com medo que o seu amo as tomasse de mau grado. Mas o silêncio alguma vez tinha de ser quebrado, e estava na hora de fazê-lo. Então, farto de esperar pela notícia que aquele supérfluo homem lhe ia levar, o conde finalmente perguntou-lhe impaciente:
            - Que queres? Interromper a minha escrita? – Falava em tom sisudo, que metia medo a qualquer pessoa.
            - Naa..Naa..Nãoo senhor. É que … aconteceu algo de anormal lá em baixo… - Dizia o homem, cabisbaixo com medo da resposta.
            - Agora és gago? Fala de uma vez, que o meu tempo é limitado para meros assuntos.
            - Senhor, terá de ver para crer.
            O conde levantou-se irritado com o intervalo voluntário que teve de fazer na sua escrita. Com passos pesados e monótonos saiu dos seus aposentos obscuros, e continuou a andar pelos corredores mal iluminados pela pouca luz da madrugada. O seu servo atrás dele ia, com receio da reacção de seu amo perante a situação que tinha acontecido. Desceram escadarias imensas, atravessaram mais de mil corredores, até chegarem a um quarto com porta pesada talhada a ouro. Um quarto com cheiro a antigo e mobília carunchosa, as cortinas esvoaçavam na brisa, e o espelho estava com certas marcas de mãos.
            - Que se passou? Onde está a rapariga? – Gritou desesperadamente o conde. – Procurem-na por todo o palácio! Não quero que ela descubra o nosso segredo.
            - É para já senhor! – Obedeceu os ‘guardas’ que se encontravam naquele quarto. – Se a descobrirmos que fazemos?
            - Levem-na até mim, se oferecer resistência, já sabem que fazer.
Então a procura frenética começou, aquela rapariga era a chave do baú de ouro, que escondia coisas mágicas. Levaram horas a procura-la naquele imenso palácio vazios, e nada. Nem vestígios da rapariga. Onde estaria ela? Mais uma vez, corajoso, o servo voltou aos aposentos do conde. Voltou a sentir-se o silêncio, mas desta vez foi quebrado pelo pobre homem:
            - Senhor… Tenho más noticias…
            - Diz, eu resolvo. – Tinha o poder de um furacão na sua voz.
            - Senhor, não encontramos a menina, nem vestígios de como se escapou.
            - Maldiçãoooo! – O gritou ecoou por todo o palácio. – Eu bem vos avisei para a terem debaixo de olho, não vos disse que era demasiado inteligente?
            - Senhor não fique assim, os nervos fazem-lhe mal. Deixe estar, era só mais uma.
            - Só mais uma? Era a eleita, seu ignorante! Nhor, Demitri sabem o que fazer com ele. Código 66.
            - Sim senhor. – Responderam os dois em coro.
            Agarraram no pobre homem, que não soube conter as palavras marotas que queriam ser ditas. E bruscamente o feriam, desceram até as masmorras, dirigiram-se até ao laboratório, e ofereceram aquele coitado ao cientista, ofereceram-no como se fosse um cão para explorar. Coisas terríveis aconteciam ali, naquele laboratório subterrâneo, o cientista louco, que com as vítimas da malvadez do conde, fazia experiências sinistras. Nhor amarrou o homem inútil a uma maca, tapou-lhe a boca com fita adesiva, e deixou aquele corpo indefeso à deriva da loucura daquele cientista demente.
            Enquanto os guardas subiam as escadarias, os prantos do pobre homem iam aumentando, até que pararam.
            Nos seus aposentos, o conde de novo mergulhou na sua escuridão escrevendo palavras cruéis, nefastas. O medo enfrentava a sua coragem e perdia. Envaidecia-se pela sua maldade, e na sua frieza depositava todo o seu orgulho. A lua de novo engoliu aquele quarto mal iluminado, já não incomodado pelo pobre servo que tanto glorificava o seu amo, mas utilizado como cobaia, foi cruelmente morto.
            As palavras desenhadas naquelas páginas amarelas tingidas pelo tempo, tornaram-se vivas, e as imagens dançavam pelo quarto encenando tudo o que o conde escrevia. Aquela história era real como um pequeno diário mas mais trágico e literário. O seu saber enciclopédico e secular fazia daquele homem um senhor do renascimento. A sua sabedoria remontava do inicio do século XIV, onde aprendeu que a valorização do homem era superior. O individualismo foi acentuado, e a aprendizagem cada vez era mais exigente.
            A ideia de um ser vil é originária do individualismo, da pouca importância que davam a outros indivíduos, da falta de escrúpulos. Sem sentimentos de culpa, investia na sua formação, através de macabras experiências e ideias alucinantes partilhadas com novos cientistas. Era um idealista antiquado e fora do normal.
            As palavras que ele escrevia ganhavam vida a cada momento que era descrito, os sentimentos que ele exprimia revoltavam-se escondendo-se nas sombras, a maldade ficaria sempre ao descoberto, como a nódoa negra que não passava. E que orgulho nessa nódoa o conde tinha!
            Conde Drácula? Que história entediante. No seu ver, vampiro é aquele que possuí o poder, aquele que é capaz de fazer qualquer coisa, não apenas aquele que se alimenta de sangue para rejuvenescer.
            As dúvidas nunca surgiram naquela cabeça enigmática, desde criança que tinha estatuto de grotesco, personagem fria e sem escrúpulos. Cruel, sem motivações para viver, e tinha um elo feito com a morte. Lágrimas? Naquela cara demasiadamente pálida nunca tinham fluído.
 
Espero que gostem!
 

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