Era um quarto bonito, com um espaço amplo e iluminado, e mobilado com uma decoração simples, mas glamourosa, mesmo ao estilo dos Cullen.
Pousou-me com delicadeza na cama e, deitando-se ao meu lado, com os braços na minha cintura, começou a beijar-me daquela maneira que só ele conseguia fazer, e que me isolava do mundo inteiro. Podíamos estar a viver o fim do mundo, mas eu tinha a certeza de que nem piscaria os olhos, continuaria entregue ao corpo divino do meu amado.
- Espera. – murmurei, tentando formular uma voz coerente.
Ele abriu muito os olhos dourados, fitando-me com uma expressão confusa. Sorriu, e delineou com o dedo fino os contornos da minha coxa, provocando-me um arrepio de prazer.
- Estou a falar a sério, Edward. – repeti, sem fôlego. – Prometo que serei toda tua durante o tempo que quiseres, mas agora devíamos ir apoiar a Rose e o Emmett.
Ele pareceu concordar, tentando resfrear o entusiasmo.
- Tu já és toda minha. – alertou o meu marido, com um rugido ameaçador.
Ri-me.
- Também és meu, lembras-te? – relembrei, beijando-lhe a mão. Não me apetecia mesmo nada sair dali, mas sabia que eles fariam a mesma coisa por nós.
- Vamos lá... – pedi, sem vontade. Sabia que, se continuasse ali por mais algum tempo, já não teria forças para me levantar. Por isso, ergui-me de um salto e passei por um grande guarda-roupa rotativo, que Alice instalara há pouco mais de uma semana no nosso quarto. Peguei numas calças de ganga e numa camisa verde. Como me sabia bem envergar aquele tipo de calças... Costumava vesti-las muitas vezes, quando era humana. Dei uma pequena gargalhada.
- Posso partilhar a piada? – perguntou Edward, aparecendo com uma T-shirt de algodão e umas calças de ganga à minha frente, no preciso momento em que eu apertava os dois últimos botões da camisa.